sábado, 5 de junho de 2010

O Trem do Estranho



Todo dia o trem.

Quando parece que não por correria
por paulistice
tanto sua quanto minha
de repente
estás aí:
com teus olhares tão negros
que metem medo
fazem bem
e jogam-me contra as ondas
deste mar.

Quando o sinal me provoca
não lembro se já te vi
se foi agora
ou ontem
só sei que existes por aí.

E tens uma poesia esquisita
de estranho
e de talvez:
nesse mistério que guardas
e que me olha
quando somente es
o estranho
do trem.

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