Todo dia o trem.
Quando parece que não por correria
por paulistice
tanto sua quanto minha
de repente
estás aí:
com teus olhares tão negros
que metem medo
fazem bem
e jogam-me contra as ondas
deste mar.
Quando o sinal me provoca
não lembro se já te vi
se foi agora
ou ontem
só sei que existes por aí.
E tens uma poesia esquisita
de estranho
e de talvez:
nesse mistério que guardas
e que me olha
quando somente es
o estranho
do trem.
Quando parece que não por correria
por paulistice
tanto sua quanto minha
de repente
estás aí:
com teus olhares tão negros
que metem medo
fazem bem
e jogam-me contra as ondas
deste mar.
Quando o sinal me provoca
não lembro se já te vi
se foi agora
ou ontem
só sei que existes por aí.
E tens uma poesia esquisita
de estranho
e de talvez:
nesse mistério que guardas
e que me olha
quando somente es
o estranho
do trem.