quinta-feira, 11 de junho de 2009




Quem sabe?


Talvez

desde perto do teu vulcão

aberto
eu sonhe com abrir mão

de todo o frio.

E queira entrar

e ver por dentro

teus esconderijos.


Se permites a invasão

do teu fogo sem limite

-quem sabe?-

o que um dia acreditaste

que nunca iria ser;

o que esqueceste de mim,

o que deixaste

por achar que não seria possível

tome as asas e apareça

e mude todo o deserto

e sem mais nem menos floresça!


Cristina