Enfio meus ouvidos
entre os barulhos desordenados
para tentar perceber
que silenciar é possível.
Mas atropelam-se as frequências
e me atordoam violentas
como uma sala de espera
em que não há o que esperar...
Quem sabe eu penso
e tu pensas
e poderei te encontrar
como no meio da feira ou
-pode ser-
ao luar.
Todas as vozes que chegam
retomam gente que deixa
como passagem dormida
palavras bobas aos ares.
Eu não me encontro
também não estou perdida
só trago em mim
tua saudade.
Cristina
terça-feira, 8 de junho de 2010
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