segunda-feira, 24 de novembro de 2008


MEU POEMA



Uma rua com lanternas


num cenário que destoa.


Uma festa e muita gente:


tudo igual; e tempo à toa.




Desde a torre que construo


vejo o mundo lua afora.


Pode ser que assim delire


-que eu invente tua demora-.


Como pássaros que fogem

sentimentos me abandonam.


Outros vem e me recolhem


-como falam as pessoas!-


Meio alheia e arrastada

esta noite vai embora.


E eu procuro teu sinal.


Es poema meu, agora!







Fome de Ti



Eu te comeria


devorando teu indício


(como se faz pra jogar


flores num precipício).



Pra jogar flores do alto,


a gente sobe nas pontas


e segurando nos braços


derruba os cravos e as rosas...



Assim teria teu corpo


o meu, num abraço,


e segurando os sentidos


serias cravo, e eu rosa...



Mas de verdade eu te digo:


comer um cravo é sem gosto,


prefiro ter teu pedaço


e eu me doar, sem espinhos!









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