
Uma rua com lanternas
num cenário que destoa.
Uma festa e muita gente:
tudo igual; e tempo à toa.
Desde a torre que construo
vejo o mundo lua afora.
Pode ser que assim delire
-que eu invente tua demora-.
sentimentos me abandonam.
Outros vem e me recolhem
-como falam as pessoas!-
esta noite vai embora.
E eu procuro teu sinal.
Es poema meu, agora!
Fome de Ti
Eu te comeria
devorando teu indício
(como se faz pra jogar
flores num precipício).
Pra jogar flores do alto,
a gente sobe nas pontas
e segurando nos braços
derruba os cravos e as rosas...
Assim teria teu corpo
o meu, num abraço,
e segurando os sentidos
serias cravo, e eu rosa...
Mas de verdade eu te digo:
comer um cravo é sem gosto,
prefiro ter teu pedaço
e eu me doar, sem espinhos!
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