
CRENÇA
Nas ideias
e suas vidas.
Que contadas
como fatos
não desdenham
nem se apegam
e me tocam
como brisa
e esperneiam
e me atiçam.
Porque creio
nas beiradas
muito mais
do que no meio;
porque o centro
é muito incauto
na sua pele
conformado.
Creio em coisas
e boatos.
Arrebato
meus pesares
quando fujo
do formato.
Danço nua;
lambo o prato:
desacordo
feito um pato
que do cisne
adora o ato.
E me levo
como um sonho
eito marca
no retrato.
Porque onírico
eu garanto.
Já dos fatos...
Pouco acato!
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