quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tu. Eu e algo

Tu. Eu e algo.

Intercedeste como paralela
embora eu interpretasse
que uma nave em inquestionável
linha reta
atravessara a cidade.

(É claro que inconveniente
até
a janela da minha sala).

O espaço é fundo de cena
e a noite
quase poema.

Tu:
duas vogais em desastre
bruto
como um diamante.
Eu : como um duo em parte
teu, misturado ao descarte.

Claro pedaço de algo
meio que... reciclagem.

Vários sentidos sem nexo.
Sem lapidar.

Pura arte.

2 comentários:

  1. Achei meio que se querer seu blog, apenas fiquei à observar suas palavras.E acredito que a poesia é como o diamante bruto, que é lapidado a cada olhada...Obrigada

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